O projeto tem uma perspectiva extensionista, buscando unir a tradição terapêutica dos chás ao caráter social e comunicativo da cultura brasileira. A proposta é fomentar rodas de conversas sobre o uso seguro e consciente das plantas medicinais tradicionais da Bahia, catalogadas no Memento Fitoterápico Brasileiro. Este diálogo promove a troca de saberes, resgatando práticas medicinais ancestrais, muitas vezes eclipsadas pelo Modelo Biomédico de Saúde contemporâneo. Além de ser experimental, o projeto visa expandir o entendimento sobre os chás baianos, proporcionando experiências práticas com diferentes métodos de preparo. Estudantes da UFBA, especialmente do curso de Farmácia e da Liga Acadêmica de Plantas Medicinais e Fitoterapia, terão um papel ativo, fortalecendo sua formação interdisciplinar e aproximando-os da comunidade. A implementação ocorre em duas etapas, direcionadas a públicos distintos: uma voltada para a comunidade Quilombola da Bahia e outra para usuários do SUS.