A Licenciatura Intercultural Indígena da Universidade Federal da Bahia (UFBA) é um curso abrangente que se destaca por sua abordagem interdisciplinar e intercultural. Compreendendo uma colaboração entre diversos departamentos e coordenações acadêmicas, esta iniciativa reúne uma gama de disciplinas para oferecer uma educação inclusiva e contextualizada, dividida em três habilitações. Entre os departamentos e coordenações envolvidos estão: Computação Interdisciplinar, Coordenação Acadêmica/IBIO, História, Dança, Estudos de Gênero e Feminismo, IHAC, Ciência Política, Antropologia e Etnologia, Escola de Música, CAEL/Instituto de Letras, Geografia, Estudos Jurídicos Fundamentais, Geologia, Documentação e Informação, Museologia, Química Geral e Inorgânica, Educação I, Educação II, Educação III (Educação Física), Engenharia Ambiental, Expressão Gráfica e Tridimensional, Faculdade de Arquitetura, Instituto de Física, Matemática e Medicamento. Essa ampla colaboração promete enriquecer a experiência educacional dos estudantes e contribuir para uma compreensão mais profunda e respeitosa das culturas indígenas e suas interações com a sociedade contemporânea.
O curso está sediado na Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FFCH), apesar de não restrito à unidade, e desta unidade participam no curso os Departamentos de História, Estudos de Gênero e Feminismo, Ciência Política, Antropologia e Etnologia e Museologia. A FFCH possui uma infraestrutura ampla em seu próprio campus, situado no bairro da Federação (São Lázaro), um ambiente arborizado e agradável que proporciona boas condições para o desenvolvimento acadêmico e cultural. Com um total de 27 salas de aula, a FFCH dispõe de espaços equipados para um aprendizado eficaz. Ademais, a unidade oferece um laboratório de informática de uso comum para estudantes de seus diversos cursos, além de um Restaurante Universitário recentemente inaugurado e plenamente funcional. A unidade possui uma biblioteca setorial de Ciências Humanas e Sociais, com vários espaços para estudo e acesso à bibliografia. A presença de uma sala dedicada a videoconferências e outra audiovisual no prédio da Biblioteca evidencia o compromisso da FFCH com a integração de tecnologias no processo educacional. O auditório principal, nomeado Raul Seixas, tem capacidade para acomodar até 100 pessoas, e tem sido palco para diversas atividades, a exemplo da Aula Inaugural dos Povos Indígenas organizada pelo PET Comunidades Indígenas para toda a comunidade da UFBA. A FFCH também conta com uma sala de congregação, proporcionando um espaço para encontros e discussões acadêmicas, o que tem fortalecido o vínculo entre os membros da comunidade. A sala de extensão reforça o compromisso da Faculdade com a promoção da extensão universitária, integrando o conhecimento acadêmico à comunidade externa. Com 54 gabinetes destinados a professores e grupos de pesquisa, a FFCH assegura espaços para o desenvolvimento da produção científica e intelectual. No contexto do Programa de Educação Tutorial - Conexões de Saberes - Comunidades Indígenas, a FFCH reserva uma sala ampla como epicentro para atividades de ensino, pesquisa e extensão relacionados aos povos indígenas na UFBA. A FFCH vai além ao conceder à comunidade indígena da UFBA um jardim destinado ao cultivo de uma farmácia viva, promovendo o conhecimento e o uso de plantas medicinais tradicionais relevantes para os povos indígenas que acessam a instituição. Essa prática conecta a academia ao saber tradicional, contribuindo para a preservação cultural e o bem-estar das comunidades indígenas na UFBA. Mesmo situado em outro espaço, na Faculdade de Medicina, no bairro Pelourinho, é importante mencionar que a FFCH está associada ao Museu de Antropologia e Arqueologia da UFBA, inaugurado em 27 de setembro de 1983. Este museu, dividido em três alas e um centro administrativo, abriga um relevante acervo totalmente dedicado aos povos indígenas da região nordeste do país, reforçando o compromisso da instituição com a preservação e divulgação da diversidade cultural brasileira. Além disso, a Faculdade está avaliando planos para a construção de um espaço físico dedicado às atividades relacionadas aos povos indígenas e comunidades tradicionais. Este plano será implementado caso o projeto seja aprovado, juntamente com a eventual criação de um curso regular voltado para a formação de professores indígenas na unidade.
O Instituto de Letras (ILUFBA) também abrigará o curso. A infraestrutura do ILUFBA conta com salas de aula confortáveis e amplas, prontas para receber os futuros e futuras estudantes. O ILUFBA conta com laboratórios de pesquisa e laboratórios com computadores para uso dos(as) estudantes, além das estruturas de apoio e acessibilidade. Abaixo, listamos algumas das estruturas:
- Centro Acadêmico, com garantido espaço para interação entre os estudantes;
- Espaços destinados aos grupos integrantes do Programa de Educação Tutorial e do PIBID Letras (duas salas), que podem oportunizar encontros com outros Programas, como o próprio PET Indígena;
- Uma sala multiuso, o LABIMAGEM, sala ampla que permite a realização de palestras e a realização de eventos de pequeno porte;
- Auditório multiuso, com capacidade para 120 lugares;
- Elevador e instalações sanitárias adaptadas para o uso de pessoas com deficiência;
- Sala de pesquisa exclusiva do NEAI (Núcleo de Estudos das produções autorais dos Povos Indígenas), com computadores, armários e mesa para reuniões ampliadas e encontros de orientação;
- Cantina;
- Rede de Internet.
Quanto à acessibilidade, especificamente, o ILUFBA, assim como as demais unidades da federação, é atendido pelo Núcleo de Apoio à Inclusão do Aluno com Necessidades Educacionais Especiais - NAPE, que presta serviços como a interpretação no par Libras – Português e a transcrição de vídeos, por exemplo.